7 de outubro de 2013

Leopoldo

Leopoldo José Nogueira Amorim (Bacalhau), nasceu no dia 19 de Novembro de 1948 em Paranhos na cidade do Porto.
Depois de ter passado pelos escalões de formação do Sport Progresso, ingressou, ainda júnior, no Futebol Clube do Porto.
Na temporada de 1968/69 estreou-se na equipa principal dos Dragões. O treinador, na época, era José Maria Pedroto que depois de afastar da equipa titular os jogadores Américo, Custódio Pinto, Eduardo Gomes e Alberto por os interesses da vida profissional dos jogadores colidirem com os estágios que o técnico portista passou a implementar. Dessa forma, Leopoldo teve a sua estreia na equipa principal no dia 16 de Março de 1969 no Estádio Alfredo da silva, no Barreiro onde os portistas venceram o G.D. CUF por 1-0, onde teve mesmo a honra de envergar a braçadeira de capitão, numa partida a contar para a 22ª jornada do Campeonato Nacional da temporada de 1968/69.
Apesar de não ter conquistado nenhum Título, Leopoldo esteve em alguns jogos importantes para o clube. No dia 25 de Janeiro de 1970 foi um dos jogadores que viajaram até ao Brasil quando o F.C. Porto foi o clube convidado pelo São Paulo F.C. para a inauguraÇão do Estádio Cícero Pompeu de Toledo. Foi também um dos futebolistas utilizados na partida contra o S.L. Benfica que os azuis e brancos venceram por 4-0 em Janeiro de 1971.
Jogou no F.C. Porto durante 6 épocas, disputou 58 partidas oficiais e marcou 1 golo.
Em 1975/76 Leopoldo ingressou no Varzim S.C. onde esteve durante cinco temporadas e onde conquistou o Campeonato Nacional da 2ª Divisão da época de 1975/76. Em 1980/81 rumou ao V. Guimarães, tendo terminado a sua carreira de futebolista no fim dessa época.
Depois de deixar a carreira de futebolista passou a treinador. Teve uma passagem pelos iniciados do F.C. Porto, tendo mesmo levado os jovens Dragões à conquista do campeonato nacional. Mais tarde passou por vários clubes de menor dimensão, já como técnico de seniores.

Palmarés
1 Campeonato Nacional 2ª Divisão

7 comentários:

dragao vila pouca disse...

Se não fosse esse facto histórico e marcante, Pinto, Américo, Gomes e Alberto, castigados e Leopoldo promovido a capitão, numa época em que o título foi perdido por culpa própria, Leopoldo, apesar da entrega e boa vontade, seria a penas mais um.

Abraço

Fernando disse...

Um grande Homem e um portista dos quatro costados.

Fernando disse...

Só mais uma achega: quando deixou o FC Porto, ingressou no Varzim SC e nesse ano foi campeão da 2ª divisão creio que com mais de uma dezena de pontos de vantagem do 2º classificado. Faziam parte desse plantel, o Marco Aurélio, o guarda redes Fonseca, o Cacheira... Que equipa fortíssima tinha o Varzim nesse ano...

Anónimo disse...

Habituamo-nos aqui que admitem por vezes erros e até agradecerem quando se lhes chegam "ajudas" em tal e não só.

Não é muito relevante, mas por ser
verdade, lembramos que o LEOPOLDO AMORIM ("bacalhau") subiu a sénior em 1968/69 e não em 1967/68, não pertencendo, por isso, ao plantel
vencedor da Taça de Portugal em 1968.

O "não só" tem a ver com não se ter referido que viria a ser treinador (da formação) portista vencendo um campeonato nacional de Iniciados; e que tem um filho jornalista (na Bola) de nome Rui Amorim.

Anónimo disse...

Um futebolista que ficou com a carreira mais conhecida pelo facto referido, na verdade, e por isso em determinados setores visto sempre associado a isso. Futebolista esforçado, mas mais um que passou no clube em tempos de macas magras, infelizmente.
Na época todos os conheciam por "Bacalhau", mas nunca cheguei a saber bem porquê, aliás eu e a generalidade dos Portistas interessados, conforme as perguntas que por vezes surgem. E já me perguntaram isso em diversas ocasiões. Recordo-me que comecei a ouvir esse epíteto nas bancadas do estádio das Antas, mas nunca vi nem li uma explicação para o facto.

Anónimo disse...

Amigo Armando Pinto. Quem lhe pôs o nome "bacalhau" foi o brasileiro Djalma...

Paulo Moreira disse...

Já foi corrigido o erro em que dava a estreia do Leopoldo na temporada de 1967/68.

Agradeço ao Armando Pinto e ao "famoso" anónimo pelo reparo.